Entendendo o dólar turismo
O dólar turismo é aquele que as pessoas usam para fazer viagens internacionais e também para comprar em sites estrangeiros.
E, como as viagens internacionais estão sempre em alta, para fazer boas escolhas e, inclusive economizar, entender quais são e como funcionam os diferentes tipos de câmbio do dólar, a moeda mais utilizada no mundo, é uma boa prática.
Existem dois tipos de câmbio oficiais no Brasil: o comercial e o turismo. Fora isso, há o chamado câmbio paralelo, atividade ilegal de compra e venda da moeda que, embora pareça vantajosa, é uma atividade criminosa.
Dólar turismo
O dólar turismo é a moeda que usamos para fazer viagens e aquele para as compras realizadas por pessoas físicas em transações no exterior feitas com cartão de crédito ou compra de papel-moeda.
E, por ser usado em relações comerciais entre pessoas físicas e, portanto, fora do âmbito judicial, seu valor é superior ao do comercial. Isso acontece porque, como a moeda pode ser negociada em espécie, a instituição que negocia essa atividade repassa para o consumidor os custos de manutenção da moeda como transporte, seguro, IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e outros.
Dólar comercial
O dólar comercial é o mais importante e também o mais usado, pois está presente nas relações comerciais realizadas entre empresas no mundo todo.
Por ser um ativo bastante seguro, é muito cobiçado no mercado de ações, atraindo investidores que buscam proteção de patrimônio. Sendo assim, é fácil entender que o dólar comercial é o responsável pelo aumento dos preços percebidos nos produtos de lojas e supermercados, especialmente em momentos de crise.
Como a modalidade de negociação é direta entre as empresas, não há valor agregado, o que deixa o preço bem mais em conta do que o dólar turismo, mas a má notícia é que o cidadão comum não tem acesso ao dólar comercial.
E como comprar dólar turismo?
O ponto crucial na hora de comprar o dólar turismo é a pesquisa. Como a cotação depende de muitas variáveis, os valores também não são fixos e mudam em cada casa de câmbio, agência bancária, corretora ou mesmo no aeroporto.
É fundamental lembrar que não importa onde a pessoa vá comprar, a instituição deve ser credenciada pelo Banco Central para garantir a legalidade da operação. Outro fator importante é conhecer os impostos e custos agregados para avaliar onde e como comprar.
Existem as seguintes maneiras de negociar a moeda: em espécie, no cartão de crédito ou no cartão multimoedas (débito). Nas três modalidades há a inclusão do IOF, e a cobrança desse imposto é feita da seguinte forma:
• Dinheiro em espécie: 1,1 % sobre o valor total da moeda
• Cartão de crédito: 6,38% do valor da compra feita em dólar
• Cartão de débito: 6,38% sobre o valor total carregado no cartão
Escolher qualquer uma dessas opções requer cautela, pois cada uma tem vantagens e desvantagens e é preciso analisar qual opção atende melhor a suas necessidades e cabe no seu bolso.
Uma dica importante é tentar sempre se planejar com antecedência, fazendo a compra da moeda americana de forma fracionada e aproveitando as cotações mais atrativas.
Fonte: Assessoria de Imprensa Experta Media